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No Brasil o maior problema causado pelos mosquitos é a dengue, que com frequência se transformam em epidemia em determinadas regiões.
A dengue é uma doença febril aguda, causada por vírus, de evolução benigna, na forma clássica, e, grave, quando se apresenta na forma hemorrágica.
A dengue é hoje a mais importante arbovirose que afeta o homem e constitui um sério problema de saúde pública no mundo, especialmente nos países de clima tropical, onde as condições do meio ambiente favorecem o desenvolvimento e a proliferação do Aedes aegypti, principal transmissor da doença.
Os vetores são mosquitos do gênero Aedes, popularmente conhecido como pernilongo da dengue. Começa com febre alta, dor de cabeça e muita dor no corpo. Também podem aparecer manchas vermelhas na pele, parecidas com as do sarampo ou da rubéola. Pode ocorrer coceira no corpo e, às vezes, algum tipo de sangramento (geralmente no nariz ou nas gengivas).
A febre amarela é causada por um vírus da família Flaviviridae, é uma doença infecciosa aguda, causada por um flavivirus, da família dos arbovírus, assim chamados por terem sua origem natural nas florestas tropicais.
É uma doença hemorrágica, porque uma das proteínas contidas no envelope (casca externa) do vírus, inibe a coagulação do sangue. No início da doença, por volta de cinco dias após a picada do mosquito, a pessoa apresenta, cerca de três dias, dor de cabeça, dores pelo corpo, enjôos, vômitos e desânimo, o que pode ser confundido com outras viroses, como um resfriado forte. Após esse período, os sintomas aliviam, o que dá a sensação de que a pessoa está melhorando. Após mais um ou dois dias começam a aparecer os sintomas mais graves como icterícia (cor amarelada na pele e nos olhos), vômitos, urina e fezes com sangue, além de sangramentos no nariz e na boca, febre alta e forte sensação de mal-estar.
Algumas pessoas apresentam apenas os sinais de um resfriado forte, dificultando o diagnóstico.
A Leishmaniose Visceral é, primariamente, uma zoonose que afeta outros animais além do homem.
Sua transmissão, inicialmente silvestre ou concentrada em pequenas localidades rurais, já está ocorrendo em centros urbanos de médio porte, em área domiciliar ou peri-domiciliar. É um crescente problema de saúde pública no país e em outras áreas do continente americano, sendo uma endemia em franca expansão geográfica. É também conhecida como Calazar, Esplenomegalia Tropical, Febre Dundun, dentre outras denominações menos conhecidas. É uma doença crônica sistêmica, caracterizada por febre de longa duração e outras manifestações, e, quando não tratada, evolui para óbito, em 1 ou 2 anos após o aparecimento da sintomatologia.
É causada por um protozoário da família tripanosomatidae, gênero Leishmania, espécie Leishmania chagasi.
A filariose linfática ou elefantíase é uma doença endêmica, causada por um parasita que provoca obstruções nos vasos sangüíneos. Uma das conseqüências mais comuns é a elefantíase, que provoca grande inchaço, sobretudo dos membros inferiores.
A transmissão da filariose linfática se dá pela picada do mosquito culicídeo, de nome científico Culex quinquefasciatus. Chamado de muriçoca, o inseto tem como habitat locais com acúmulo de água e detritos orgânicos, com baixos níveis de saneamento e higiene. Seqüência de eventos e sintomas em um indivíduo com filariose são: linfangite, linfangiectasia, edema linfático, esclerose da derme, hipertrofia da epiderme e aumento do volume do órgão.
Pode ocorrer também linforréia (derramamento de linfa), varizes linfáticas, náuseas, febre e dor no corpo.
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