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O Ministério da Saúde lançou nesta terça-feira (30) a campanha de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus. A ação é para informar e mobilizar toda a sociedade sobre a importância de manter as ações de eliminação de focos do mosquito - especialmente neste período que antecede o verão - para evitar surtos e epidemias.
Doze estados brasileiros apresentaram aumento de casos de dengue este ano em relação ao ano passado. A maior variação foi no Amapá, de 354,7%, passando de 53 para 241 casos no período. Alagoas está em segundo lugar, com variação de 187%. Lá, o número de casos de dengue passou de 2.215 no ano passado para 6.357 este ano.
Os casos de chikungunya cresceram em 17 estados, com destaque para São Paulo, com uma variação de 3.779% em relação a 2020. No ano passado, São Paulo teve 468 casos de chikungunya; este ano saltou para 18.156 casos. Em seguida está o estado de Goiás, que passou de 48 casos para 562 de um ano para o outro.
De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), o Brasil tem mostrado uma estratégia favorável de combate ao mosquito Aedes aegypti, com o uso de inseticidas de primeira ponta e tem sido pioneiro em detectar novos arbovírus. Nesse contexto, a coordenadora da unidade de Vigilância da Opas, Maria Almiron, fez um chamado para que, neste cenário de pandemia da covid-19, o Brasil seja pioneiro no controle de vetores em 2022.
Representando o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, no lançamento, o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, explicou que a campanha vai durar cerca de 30 dias e conta com a ajuda da população.
Os casos de zika vírus também tiveram aumento de 2020 para 2021 em 12 estados - com destaque para o Acre, que passou de 21 para 205 casos do ano passado pra cá, e Roraima, que aumentou de três para 24 casos.
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